
É o dia
20 de Outubro.
A natureza prepara-se para adormecer e enfrentar o duro inverno.
Mas há sempre alguma excepção.
Alguém que, em vez de adormecer como todos, acorda.
Alguém que vai contra a corrente...
que tem a coragem de desabrochar
em todas as épocas.
Neste dia tivemos todo o gosto de ficar entretidos com o ZéAlfredo.
Uma pessoa rica de experiência, rico de amor para Deus e para todo o homem.
O seu primeiro testemunho é a disponibilidade.
«Aceitei o convite de estar cá convosco hoje porque acredito que tudo faz parte do chamamento de Deus. E eu não posso responder «não» a Ele, a não ser que já me tenha chamado para alguma outra coisa ao mesmo tempo».
«Se eu dei muitas voltas ao mundo foi mesmo porque disse sempre que «sim» às necessidades que se colocavam à minha frente».
O encontro começou de forma alegre. Aprendemos algumas músicas que o ZéAlfredo por sua vez aprendeu nos paises onde esteve.
Aqui vão as letras de duas delas.


Depois de falar sobre o seu trabalho e a sua experiência na viagem em outros continentes também através das músicas que nos ensinou, ZéAlfredo colocou-nos nas mãos
três documentos para discutirmos em
três grupos diferentes.

Divididos por grupos fomos trabalhar sobre a documentação
que Zé Alfredo nos deu e que ele próprio tirou do síto da
«Ajuda a Igreja que sofre»:
Cada grupo debateu sobre o povo e a Igreja
no Iraq, no Mato Grosso e no Sudão.
As questões que nos guiaram foram:
- Como vivem a fé neste pais?
- Como são irmãos?
- O que podemos fazer para eles?

Novamente na sala
partilhámos sobre o que tinha sido discutido no grupo

Concluímos com
o jogo da linha.
À afirmação do genero:
«
No meu pais não há escola», «no meu país não há liberdade de professar a minha fé»,
ou «
não há possibilidade de instrução»,
ou «há falta de trabalho», etc.
se as afirmçãoes correspondiam
com aquilo que foi debatido no grupo
acerca da realidade do Sudão, do Mato Grosso ou do Iraque,
punha-se o pé em cima da linha.
O resultado que impressionou mais foi que afinal
de um continente ao outro
a realidade que as pessoas vivem é a mesma.

